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Trojany é natural de Icó, interior cearense, região fronteira entre Rio Grande do Norte e Paraíba. Seus trabalhos individuais ou em colaboração propõem possibilidades de quebra com as noções de tempo e espaço. O estilhaço, atravessa a sua corporeidade e espelha sua pesquisa que toca na vivência e sobrevivência do racismo, da dissidência sexual e de gênero no sertão. Possui uma produção sonora e visual que intersecciona  tecnologia, arte, ancestralidade, softwares e hardwares livres, criando ambientes de exposição virtual, sites, objetos em modelagem tridimensional, filmes e performance. 

 

Suas obras questionam a materialidade e a noção de presença que as arquiteturas do museu, da escola, do cinema e do teatro impõem,  observando a capacidade destes espaços de produzir acessibilidade, legitimação, poder e transformação social.

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